Inalantes

INALANTES

“ Eu realmente encontrei–me a falar com o que chamo ‘colegas do gás’ (as alucinações). Um dia estava a bufar de raiva e pensei que o meu amigo tinha morrido porque me veio a alucinação dele. “Encontrei–me a bufar de raiva não só devido às visões, mas pela companhia destes ‘amigos’ imaginários, que me viriam quando começasse a bufar de raiva. Tenho estado a lutar com este vício há já uns meses.” Erik

“Durante três dias um amigo deu–me cola gratuitamente. No quarto dia pediu–me dinheiro. Quando então eu era viciado e tive que dar–lhe o dinheiro para conseguir um tubo de cola. Eu precisava de vários tubos de cola por dia.” — Marty

“Por catorze anos e meio, foi uma constante progressão de cheirar cola, cheirar gás, cogumelos mágicos ...Então comecei com a marijuana. Gastava o meu dinheiro em toda a marijuana que podia conseguir. Então já tinha idade para ir às discotecas, portanto comecei aí com anfetaminas e Ecstasy…

“Comecei a passar o tempo com pessoas que usavam heroína e depois estava a consumi–la mais e mais até estar viciado. Não tinha qualquer ideia do dano que me causaria mais adiante … que estaria a cumprir uma sentença de prisão após outra, a roubar as casas das pessoas, a roubar da minha família. Toda a dor e a angústia que causei foi pior que roubar–lhes as coisas materiais.” — Jamie

“Jason tinha estado na casa de um amigo, a cheirar cola ou fluido de isqueiro, talvez ambos. No caminho de volta para a escola, Jason continuava a desmaiar. Finalmente, ele caiu e nunca mais se levantou. Quando pudemos levá–lo ao hospital, já era tarde demais.” Cathy, mãe

“Amanhã é o sexto aniversário da morte do nosso filho Justin. Ele tinha 16 anos. Morreu por inalar ambientador, um ato de abuso de inalantes. A sua morte sem sentido sacudiu o mundo de todos os que o conheciam. O Justin era um estudante com honras que amava a vida e a abraçava com entusiasmo. (Ele foi uma fonte de inspiração para muitos.) Sempre me perseguirá a pergunta de que se o Justin ainda estaria hoje connosco se tivesse sabido dos riscos a que estava sujeito.” Jackie, mãe